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1.
Arq. bras. cardiol ; 109(4): 340-347, Oct. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-887942

RESUMO

Abstract Background: Exercise-based cardiac rehabilitation tends to reduce mortality. However, it requires medium/long-term adherence to regular physical exercise. It is relevant to identify the variables that affect adherence to an supervised exercise program (SEP). Objective: To evaluate the influence of pre-participation levels of aerobic and non-aerobic physical fitness components in medium-term adherence to SEP. Methods: A total of 567 SEP participants (65 ± 12 years) (68% men) were studied. Participants adherent to the program for less than 6 months (48%) (non-adherent - NAD) were compared with 52% of participants who were adherent for 6 months or more (adherents - AD). In the non-aerobic fitness, flexibility (FLX) (Flexitest) and muscle power (MPW)/body weight in standing rowing (watts/kg) were evaluated while aerobic fitness was obtained by direct measure of VO2max/body weight (VO2). These measurements were normatized for sex and age based on percentiles (P) (P-FLX/P-MPW) of reference data or percentages of predicted (P-VO2). Additionally, AD and NAD with extreme results (tertiles) were simultaneously compared for the three variables. Results: There was no difference between AD and NAD for non-aerobic results, in median [P25-P75], P-FLX: 30 [13-56] and 31 [9-52], respectively, (p = 0.69) and P-MPW: 34 [17-58] and 36 [16-62], respectively (p = 0.96), and for aerobic results (mean ± standard error) P-VO2 (75.9 ± 1.3% and 75.0 ± 1.3%, respectively) (p = 0.83). When comparing extreme tertiles, a difference was found for P-MPW in the lower tertile only, with a slight advantage of AD over NAD- 9 [5-16] versus 4 [1-11] (p = 0.04). Conclusion: Although awareness of the pre-participation levels of aerobic and non-aerobic physical fitness components is useful for individualized exercise prescription, these variables do not seem to influence medium-term adherence to SEP.


Resumo Fundamento: Reabilitação cardíaca com ênfase em exercício tende a reduzir a mortalidade. Contudo, é necessário que haja aderência de médio/longo prazo ao exercício físico regular. Identificar variáveis influenciadoras da aderência a programas de exercício supervisionado (PES) é relevante. Objetivo: Avaliar a influência dos componentes da aptidão física aeróbica e não-aeróbica pré-participação na aderência de médio prazo a PES. Métodos: Foram estudados 567 participantes (65 ± 12 anos) (68% homens) de um PES. Os participantes aderentes por menos de 6 meses (48%) (não-aderentes - NAD) foram comparados aos 52% dos participantes aderentes por 6 meses ou mais (aderentes - AD). Na aptidão não-aeróbica avaliou-se flexibilidade (FLX) (Flexiteste) e potência muscular (PTO)/peso corporal na remada em pé (watts/kg). Na aeróbica foi medido o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx)/peso corporal. Essas medidas foram normalizadas para sexo e idade usando percentis (P) (P-FLX/P-PTO) de dados de referência ou percentuais do previsto (P-VO2). Adicionalmente, foram comparados AD e NAD com resultados extremos (tercis) simultaneamente para as três variáveis. Resultados: Não houve diferença entre AD e NAD para os resultados não-aeróbicos, em mediana [P25-P75], de P-FLX: 30[13-56] e 31[9-52], respectivamente (p = 0,69), e P-PTO: 34[17-58] e 36[16-62] (p = 0,96), respectivamente, e para resultados aeróbicos (média ± erro padrão) P-VO2 (75,9 ± 1,3% e 75,0 ± 1,3%), respectivamente (p = 0,83). Nos extremos, houve diferença apenas para P-PTO no tercil inferior com discreta vantagem dos AD sobre NAD - 9[5-16] versus 4[1-11] (p = 0,04). Conclusão: Embora seja útil conhecer os níveis pré-participação dos componentes de aptidão física aeróbica e não-aeróbica para a prescrição individualizada de exercício, essas variáveis não parecem influenciar a aderência de médio prazo a PES.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Exercício Físico/fisiologia , Aptidão Física/fisiologia , Cooperação do Paciente/estatística & dados numéricos , Terapia por Exercício/estatística & dados numéricos , Reabilitação Cardíaca/métodos , Reabilitação Cardíaca/estatística & dados numéricos , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Amplitude de Movimento Articular , Estatísticas não Paramétricas , Força Muscular
2.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 25(4): 299-308, jul.-ago. 2012. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-652619

RESUMO

Fundamentos: Pacientes em programas de exercício supervisionado apresentam uma melhoria proporcionalmente maior da capacidade funcional do que da condição aeróbica; contudo, as variáveis que determinam essa diferença não estão bem caracterizadas. Objetivo: Verificar se variações de flexibilidade e força/potência muscular contribuem para a diferença entre as melhorias funcional e aeróbica (DEMFA) resultantes da participação em PES. Métodos: Foram utilizados dados de 144 pacientes (96 homens) – idade 62±12 anos (média±desvio-padrão) –submetidos a testes de flexibilidade, força/potência muscular e cardiopulmonar de exercício máximo em ciclo ergômetro, após pelo menos três meses de PES. Os dados obtidos foram analisados e reportados em percentuais dos valores previstos para a idade, por fórmulas específicas. Resultados: Após uma média de 32 meses de PES, houve aumento da flexibilidade em 11,6% (p<0,01) e da potência muscular em 14,7% (p<0,01), ajustadas para a idade, com preservação da força de preensão manual (p=0,47).Houve uma relação inversa entre os resultados da primeira avaliação e a melhoria aeróbica (r=-0,28; p<0,01),mas não com a funcional (r=-0,09; p=0,27). Considerando os valores previstos para a idade, a condição aeróbica aumentou menos do que a capacidade funcional – 21%vs. 25% (p<0,01) –, resultando em um DEMFA médio de 4,1%. Apenas a melhoria na flexibilidade associou-se ao DEMFA (r=0,24; p<0,01).Conclusão: A participação em PES tende a gerar ganhos algo maiores da capacidade funcional do que da condição aeróbica. Parte dessa diferença pode ser explicada pela melhoria da flexibilidade corporal e provavelmente da eficiência mecânica, corroborando a importância de treinar essa última variável.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Aptidão Física , Doenças Cardiovasculares/complicações , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Exercício Físico , Exercícios de Alongamento Muscular , Testes de Função Respiratória/métodos , Testes de Função Respiratória
3.
Arq. bras. cardiol ; 97(5): 413-419, nov. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-608929

RESUMO

FUNDAMENTO: No passado, os exercícios isométricos foram proscritos para cardiopatas. Contudo, evidências recentes sugerem que um protocolo de treinamento isométrico de preensão manual (PTIM) - quatro séries de dois minutos a 30 por cento da força máxima - provoca efeitos favoráveis sobre a modulação autonômica e reduz os níveis de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de repouso. OBJETIVO: Visando obter subsídios para uma ampla aplicabilidade clínica, quantificamos as principais respostas hemodinâmicas durante uma sessão de PTIM em pacientes de um programa de exercício supervisionado. MÉTODOS: Quarenta e um pacientes (36 homens) realizaram o PTIM com medidas da frequência cardíaca (FC) e da PA antes, durante cada uma das duas séries feitas com o braço esquerdo e um minuto após a finalização. As medidas foram colhidas mediante um sinal de eletrocardiograma em um tensiômetro oscilométrico digital Tango+, previamente validado para condições de exercício físico. RESULTADOS: PTIM foi adequadamente realizado e sem a ocorrência de reações clínicas adversas. Observou-se um pequeno aumento dos níveis de PAS e de PAD, respectivamente, 16 e 7 mm Hg (p < 0,05) e um incremento ainda menor da FC - 3 bpm - (p < 0,05), quando compararam-se os dados obtidos aos 80 segundos da última série com os de pré-exercício. Um minuto pós-esforço, os valores de FC, de PAS e PAD já haviam praticamente retornado aos níveis iniciais. CONCLUSÃO: PTIM foi bem tolerado por pacientes em programas de exercício, gerando uma repercussão hemodinâmica transiente e modesta, sem induzir a rápida inativação vagal cardíaca característica dos exercícios dinâmicos e curtos.


BACKGROUND: In the past, isometric exercises were proscribed for heart disease. However, recent evidence suggests that an isometric handgrip training (IHT) protocol - four sets of two minutes at 30 percent of maximum strength - produces favorable effects on the autonomic modulation and reduces resting systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure. OBJECTIVE: Aiming at obtaining support for broad clinical applicability, we quantified the main hemodynamic responses during an IHT session in patients from a supervised physical exercise program. METHODS: Forty-one patients (36 men) underwent the IHT with measurements of heart rate (HR) and BP before, during each of the two series performed with the left arm and one minute after completion. Measurements were obtained by an electrocardiogram signal in a digital Tango + oscillometric tensiometer, previously validated for physical exercise conditions. RESULTS: The IHT was appropriately carried out, with no clinical adverse reactions. There was a small increase in SBP and DBP levels, respectively, of 16 and 7 mmHg (p <0.05) and an even smaller increase in HR - 3 bpm - (p <0.05) when we compared the data obtained at 80 seconds of the last series with the pre-exercise CONCLUSION: IHT was well tolerated by patients undergoing exercise programs, resulting in a transient and modest hemodynamic effect, without inducing rapid cardiac vagal inactivation, characteristic of dynamic and short exercises.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Protocolos Clínicos , Doenças Cardiovasculares/reabilitação , Teste de Esforço/métodos , Força da Mão/fisiologia , Hemodinâmica/fisiologia , Contração Isométrica/fisiologia , Análise de Variância
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